Nesta quinta-feira, depois 56 anos de atividades ininterruptas, a Cartório de Registro Civil e Tabelionato de Várzea Nova fechou as suas portas. Mesmo convivendo com essa possibilidade nos últimos meses, principalmente, depois da transferência Zona Eleitoral de Jacobina para Morro do Chapéu, o fechamento do Cartório pegou os varzeanovenses de surpresa.
Fundado por José Ramos de Oliveira e Ariobaldo Figueiredo de Oliveira, o Cartório de Várzea Nova foi durante quase seis décadas um instrumento importante na vida da população varzeanovense.
Na manhã desta quinta-feira, quando o caminhão que transportou móveis e documentos deixou a cidade, o coração do varzeanovense ficou ainda mais apertado. O sentimento é que parte da sua história foi levada junto.
Além sentimento de perda, a população terá que conviver com o transtorno de ter que se deslocar para outras cidades, a exemplo de Jacobina e Morro do Chapéu, até mesmo para uma simples autenticação de documento.
Uma serventuária do Fórum Jorge Calmon, em Jacobina, informou ao Notícia Livre que, na Bahia, outros cartórios serão fechados. Pedindo para não ser identificada, ela disse que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão de fiscalização externa do Judiciário, divulgou uma lista provisória com 969 cartórios baianos que estão com titularidades ocupadas ilegalmente.
Outro motivo alegado foi a baixa rentabilidade desses cartórios.
O certo é que Várzea Nova perde muito com isso.
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