Ele também explicou os desdobramentos sobre a concepção de “mito”. “Quando a gente fala ‘mito’, o mito pode ser criado de duas maneiras: Pode haver o mito como a Chapeuzinho Vermelho e o mito do Tiradentes, retratado de roupa branca e tudo o mais”. “Em princípio, deixe-me dizer que embora eu creia piamente que Jesus Cristo é um personagem histórico, com confirmação histórica e condizente com aquele que a Bíblia apresenta, devo também admitir que existem mitos sobre Jesus”. Em seguida, o teólogo falou do desconhecimento de populações de países ricos, atualmente, sobre a figura de Cristo. Durante o programa, Silva chegou a trazer alguns objetos históricos como moedas, botija de vinho e pregos de crucificação. Acerca dos pregos, o teólogo utilizou-se para citar o quanto a crucificação era algo considerado vergonhoso para a sociedade romana. “Dizia-se que era preferível o suicídio à morte de cruz. Pra você ver: Os romanos tinham um tabu muito grande com relação ao suicídio. Uma pessoa que se suicidava na cultura romana não tinha direito a um sepultamento digno”, afirmou. Entre outros temas abordados pelo teólogo, falou sobre passagens bíblicas, as polêmicas em torno do suposto casamento de Jesus e a sua possível fisionomia, a qual ainda não há consenso mesmo nos dias atuais.
VB
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