Foto: O Globo
O
presidente em exercício, Michel Temer, aderiu ao manifesto dos
insatisfeitos do PMDB que protestam contra o projeto do PT de usar uma
"ampla estrutura governamental" para ultrapassar os peemedebistas em
número de prefeituras.
Além
de dar razão aos queixosos que lhe entregaram o documento nesta
terça-feira, 6, à tarde, ele reconheceu que a pressão do PT sobre o PMDB
é grande e, citando São Paulo, disse que não recuará: "O Gabriel
Chalita (candidato do PMDB a prefeito da capital) vai até o fim".
"Temos
que trabalhar para eleger o maior número de prefeitos", conclamou
Temer, declarando-se "defensor da liberdade das coligações" nas disputas
municipais.
Ao
analisar o quadro eleitoral no encontro de uma hora no gabinete da
vice-presidência da República, admitiu que o PT tem mais facilidade de
acesso a programas e recursos do governo para as bases e prometeu buscar
um "tratamento mais igualitário".
O
vice acredita que o manifesto vai ajudar o governo, com o alerta das
insatisfações. "Olha, vejam bem, vocês estão cobertos de razão. Vou
abrir uma conversa (com o governo), falar dessa situação", disse à certa
altura. Mas o tom conciliador de Temer gerou dúvidas e cobranças.
"Se
vocês estão pensando que viemos aqui para vocês passarem a mão na
cabeça da gente, estão enganados. Viemos aqui para resolver. Estamos há
um ano e meio ouvindo isto", atalhou o deputado Manoel Moreira
(PMDB-RS), saudado com gritos de "muito bem!". (Estadão)
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