De acordo com informações da Polícia Civil, Cristiano pediu dinheiro para a mãe alegando que queria comprar uma casa em Várzea Paulista, onde ele mora há dois anos. Porém, a vencedora do prêmio de R$ 2 milhões não quis fazer a transferência e sugeriu ao filho que voltasse para a Bahia, onde ela poderia ajudá-lo financeiramente.
Segundo Henrique Morais, delegado regional da 15ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), de Serrinha, no dia 23 de janeiro, a noiva de Cristiano ligou para a mãe dele denunciando o falso sequestro. No mesmo dia, no entanto, o próprio filho voltou a falar com a família para dizer que um amigo chamado William teria vendido a casa, um carro e uma moto para pagar os R$ 250 mil cobrado pelos sequestradores.
"William nunca existiu. Mas Cristiano chegou a dizer que ele não o deixaria voltar para a Bahia sem que o pagasse o dinheiro entregue aos sequestradores", afirmou o delegado. "Ele inventou inclusive que William não estava deixando ele sair de casa. Tecnicamente ele forjou um sequestro e um cárcere privado", concluiu.
A mãe de Cristiano denunciou o caso à Delegacia de Teofilândia, que entrou em contato com a Polícia de São Paulo e enviou uma fotografia da suposta vítima do sequestro. "Como a Delegacia de Várzea Paulista o flagrou em uma agência bancária de Jundiaí, uma cidade vizinha, foi provado que ele não estava sendo mantido em casa e a história era inventada", relata Henrique Morais. Cristiano confessou a tentativa de extorsão na delegacia.
Cristiano e Wellington Santos Oliveira, 20 anos, que também ajudou na tentativa de golpe se passando por William em algumas ligações, tiveram um mandado de prisão temporária expedido contra eles. A dupla está custodiada no Centro de Triagem de Jundiaí, também no interior paulista. As informações são do Correio.
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