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Uma dona de casa de Teixeira de Freitas, no extremo sul da Bahia, foi até um
posto de saúde da cidade, marcar exames para a filha de 9 anos, e descobriu
que o cadastro no Sistema Único de Saúde (SUS) apontava que a criança estava
morta.
posto de saúde da cidade, marcar exames para a filha de 9 anos, e descobriu
que o cadastro no Sistema Único de Saúde (SUS) apontava que a criança estava
morta.
Fabrícia dos Santos Xavier disse que levou a filha, Emelly Xavier Lima, até o
posto de saúde do bairro João Mendonça, na última quinta-feira (22), para
marcar exames de sangue, fezes, urina e também para hormônios.
posto de saúde do bairro João Mendonça, na última quinta-feira (22), para
marcar exames de sangue, fezes, urina e também para hormônios.
"O atendente que trabalha no posto informou que a minha filha estava morta
e não conseguiu marcar [os exames] até o momento. Não sei o que aconteceu,
porque até então achava que estava normal", reclama a mãe.
e não conseguiu marcar [os exames] até o momento. Não sei o que aconteceu,
porque até então achava que estava normal", reclama a mãe.
No registro do cartão do SUS, a data de óbito coincide com a data de
nascimento da criança: 3 de julho de 2008.
nascimento da criança: 3 de julho de 2008.
Fabrícia tentou resolver o problema na Central de Regulação da cidade, mas conta
que foi informada de que deveria ligar para o Ministério da Saúde. Ela disse que
não consegue contato pelo número de telefone que indicaram.
que foi informada de que deveria ligar para o Ministério da Saúde. Ela disse que
não consegue contato pelo número de telefone que indicaram.
A mãe conta que chegou a conseguir atendimento médico para a filha no último
dia 12, porque ela apresentava dor de estômago e também um desenvolvimento
anormal da mama, o que motivou os exames solicitados. No entanto, para
fazer a consulta, não foi necessário usar os dados do cartão SUS e, por isso,
então não constatou o problema antes.
dia 12, porque ela apresentava dor de estômago e também um desenvolvimento
anormal da mama, o que motivou os exames solicitados. No entanto, para
fazer a consulta, não foi necessário usar os dados do cartão SUS e, por isso,
então não constatou o problema antes.
O G1 procurou o Ministério da Saúde que, em nota, afirmou que o erro foi
cometido por um funcionário do Complexo Regulador de Saúde de Teixeira de
Freitas, no ato do preenchimento dos dados do paciente.
cometido por um funcionário do Complexo Regulador de Saúde de Teixeira de
Freitas, no ato do preenchimento dos dados do paciente.
Ainda segundo o ministério, situações como essa podem ser corrigidas diretamente
pelas unidades de saúde onde a informação inconsistente foi identificada
(óbito indevido). "Nestes casos, qualquer operador vinculado ao estabelecimento de
saúde (operador do CadSus) deve entrar em contato com a Central de Atendimento
136, opção 8, onde será orientado a encaminhar ofício digitalizado para que a
situação seja regularizada", diz o comunicado.
pelas unidades de saúde onde a informação inconsistente foi identificada
(óbito indevido). "Nestes casos, qualquer operador vinculado ao estabelecimento de
saúde (operador do CadSus) deve entrar em contato com a Central de Atendimento
136, opção 8, onde será orientado a encaminhar ofício digitalizado para que a
situação seja regularizada", diz o comunicado.
A nota ainda explica que o processo de reativação de cadastros por motivo de
óbito indevido foi implementado objetivando a qualificação da base de dados dos
usuários do SUS, sendo rigorosamente necessários todos os documentos
descritos no referido procedimento para coibir ações fraudulentas.
óbito indevido foi implementado objetivando a qualificação da base de dados dos
usuários do SUS, sendo rigorosamente necessários todos os documentos
descritos no referido procedimento para coibir ações fraudulentas.
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