Canoísta foi beneficiado por realocação de vagas; se conquistar um pódio em Paris-2024, baiano se tornará o maior medalhista olímpico da história do esporte brasileiro
O brasileiro Isaquias Queiroz conquistou uma vaga nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 sem entrar na água no Mundial de Canoagem. O atleta carimbou seu passaporte para a disputa olímpica na C1 1.000m em razão de uma realocação de vagas na competição. Isso aconteceu graças ao desempenho do tcheco Martin Fuksa, que já havia vencido a final da categoria – nesta prova, Isaquias ficou em sexto. Como apenas os cinco primeiros garantiam vaga na Olimpíada, o brasileiro havia ficado de fora. Neste domingo, porém, Fuksa ficou em oitavo no C2 500m com seu irmão Petr Fuksa e garantiu sua participação em Paris. Cada atleta só tem direito a uma vaga olímpica, por isso, Martin foi contemplado na disputa em dupla. Com isso, a vaga do tcheco no individual foi repassada ao canoísta mais bem colocado no ranking mundial que esteja elegível – neste caso, Isaquias Queiroz.
Garantido no C1 1.000m, Isaquias não poderá disputar o C2 500m em duplas no pré-olímpico das Américas, já em 2024. Se o Brasil conquistar uma vaga nesta competição, poderá enviar três atletas para Paris. Classificado para a próxima edição dos Jogos Olímpicos, Isaquias disputará sua terceira edição de Olimpíadas. O baiano tem, até aqui, quatro medalhas: um ouro (Tóquio-2020), duas pratas e um bronze (Rio-2016). Se conquistar mais um pódio, o canoísta se tornará o maior medalhista olímpico do esporte brasileiro. Atualmente, o posto é ocupado por Robert Scheidt e Torben Grael, lendas da vela, com cinco medalhas.
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