Bombeiros lutam para controlar o fogo enquanto casas e veículos são destruídos
Pelo menos 51 pessoas perderam a vida nos incêndios florestais que devastaram a região turística de Valparaíso, no Chile, desde sexta-feira. Essa tragédia é considerada a mais mortal que atingiu o país em uma década, de acordo com as autoridades. O número de mortos continua a crescer enquanto os bombeiros lutam para controlar o fogo. Até o momento, foram registradas 45 mortes pelo serviço médico forense, mas o subsecretário do Interior, Manuel Monsalve, informou que mais seis pessoas morreram em unidades de saúde. Além disso, pelo menos 1.100 casas foram destruídas. O presidente Gabriel Boric fez um discurso transmitido pela televisão nacional, alertando que o número de mortos pode aumentar, já que quatro grandes incêndios estão ocorrendo na região de Valparaíso. Os bombeiros têm enfrentado dificuldades para chegar aos bairros mais ameaçados. Boric pediu aos chilenos que cooperem com as equipes de resgate e evacuem, caso sejam orientados a fazê-lo. As condições climáticas, como altas temperaturas, ventos fortes e baixa umidade, têm dificultado o controle das chamas.
A ministra do Interior, Carolina Tohá, informou que 92 incêndios florestais estão queimando no centro e sul do Chile, onde as temperaturas têm sido excepcionalmente altas. Os incêndios mais mortais ocorreram na região de Valparaíso, onde milhares de pessoas foram orientadas a evacuar suas casas. Em áreas mais distantes dos incêndios, os moradores foram instruídos a permanecer em suas residências para facilitar a passagem dos veículos de emergência. Dois incêndios próximos às cidades de Quilpué e Villa Alemana já queimaram pelo menos 8 mil hectares desde sexta-feira.
Um desses incêndios está ameaçando a cidade turística de Viña del Mar, onde alguns bairros já foram severamente afetados. Na região de Valparaíso, foram montados três abrigos e mais de 450 bombeiros, além de 19 helicópteros, foram enviados para combater as chamas. No entanto, os incêndios estão ocorrendo em montanhas de difícil acesso, incluindo os bairros construídos precariamente na orla de Viña del Mar. Além disso, houve falta de energia elétrica na região e quatro hospitais e três casas de repouso para idosos precisaram ser evacuados. Dois terminais de ônibus também foram destruídos pelo fogo.
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