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terça-feira, 13 de abril de 2010

BAHIA: Projeto do deputado Sérgio Passos proíbe “pulseiras do sexos”

PULSEIRAS DO SEXO: Uma "brincadeira" que tem gerada polêmica
O projeto de lei 18.151/2010, de autoria do deputado
estadual Sérgio Passos (PSDB), proíbe a comercialização
de pulseiras coloridas, conhecidas como 'pulseiras do
sexo', 'pulseiras da malhação' ou 'shag bands'.
Segundo o parlamentar, um modismo inicialmente
inocente se espalhou com força entre os jovens
adolescentes e está tomando conta dos noticiários em
todo Brasil. Trata-se de um 'jogo sexual' representado
pelas cores das pulseiras, cada uma, com seu devido
significado.
Cada cor representa um ato afetivo, ou sexual, que vai
desde um abraço a relações sexuais completas. Em teoria,
a pessoa que teve a pulseira arrebentada precisa cumprir o
que comanda a cor. O jogo teve início na Inglaterra,
conhecido como Snap e as pulseiras naquele país são
chamadas de "shag bands" ("pulseiras do sexo", em
tradução livre).
Tal adorno é facilmente encontrado em camelôs e são
vendidas em conjuntos que custam em média de 1 a 2
reais. Quem as usa são geralmente estudantes de 10 a 15
anos. Seus significados são surpreendentes: a cor amarela
significa um abraço; a laranja, uma mordida, a roxa, o beijo
de língua; já a pulseira rosa significa que as meninas
devem mostrar os seios; arrebentando a vermelha, a menina ou
menino devem se sentar no colo do outro;
a azul é o sexo oral praticado pela menina; o rosa claro, o
sexo oral praticado pelo menino a pulseirinha branca é o
passe livre, a menina deve decidir o que fazer; a verde
significa puxões no pescoço; quem arrebentar a preta
ganha o ato sexual completo e ainda tem a pulseira
dourada que se arrebentada significa que a menina deverá
praticar todos os atos citados anteriormente.
“A sociedade tem a obrigação constitucional de proteger
crianças e adolescentes de todas as situações que
coloquem em risco sua integridade física e psíquica, assim
há necessidade de se tomar uma providência para coibir a
comercialização dos adornos que têm conotação sexual e
que invadiram os ambientes educacionais”, justifica Sérgio
Passos.

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