BRASÍLIA - O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, elogiou nesta terça-feira o novo código de ética médica que passa a valer a partir desta terça-feira. Para Temporão, o documento reforça que o ser humano tem que continuar sendo o centro dos cuidados médicos. Ele também elogiou o que chamou de "vanguardismo", quando o código sugere que os médicos abandonem terapias inúteis no caso de pacientes terminais e prefiram tratamentos paliativos para amenizar o sofrimento daqueles que não têm mais cura.
- O código é vanguardista ao dizer que não há mais porque tentar prolongar com terapias inúteis ( a vida de pacientes terminais) trazendo dores e sofrimento a eles. Nós somos médicos, não somos deuses - afirmou Temporão.
O ministro aproveitou a oportunidade em que o setor médico estava reunido para apresentação do novo código e cobrou mais recursos para a saúde pública:
- O caminho só será pavimentado com uma larga ampliação dos recursos financeiros para a saúde.
Outra novidade é a possibilidade do testamento vital. Qualquer pessoa poderá registrar em cartório documento apontando as pessoas que podem decidir sobre questões vitais que o concernem, caso esteja inconsciente. O futuro paciente poderá registrar quais procedimentos autoriza.
Outra inovação: os médicos terão que declarar conflito de interesse quando convidados a fazer propaganda de medicamentos. E, no caso de reprodução assistida, o médico não poderá escolher o sexo do bebê. As penas vão da advertência à abertura de processo para cassação do registro profissional.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
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» Novo Código de Ética Médica entra em vigor. Temporão classifica como 'vanguardista'
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