Após a publicação, no sítio que o professor José Antonio Meira da Rocha mantém na internet, da análise quadro a quadro do filme que supostamente provaria que um segundo objeto atingiu a superfície calva do candidato José Serra (PSDB), na qual desconstrói essa possibilidade, novas evidências de uma fraude voltam a surgir. Marcelo Zelic, vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais-SP, membro da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo e coordenador Projeto Armazém Memória, mostra em sua página o vídeo no qual o cineasta brasileiro Daniel Florencio, de Londres, mostra a inexistência do suposto “ataque com o rolo de fita crepe”.
Em uma análise detalhada do filme produzido a partir do celular de um repórter do diário conservado paulistano Folha de S. Paulo, Florencio segue “destrinchando a edição feita pelo Jornal Nacional”, na noite passada. Além de mostrar que Serra não foi atingido duas vezes, o filmmaker mostra que, se Serra fora mesmo alvejado, o que não teria ocorrido, ele não reagiu ao objeto que o perito Ricardo Molina encontrou na cabeça do candidato.
Vanden Cardoni, outro internauta que acompanha as evidências, percebeu também, pela análise proporcionada no trabalho de Florencio, que “no caso de um impacto de algo com certo peso a cabeça dele sofreria um deslocamento no mesmo sentido do objeto, por menor que fosse, coisa que não aparece. Além da clara falta de escoriações, hematomas etc”.
POR: JACKSON CUNHA
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