Além da capital baiana, a greve dos bancários, que passou por avaliação ontem numa assembleia, avança também no interior do Estado, sem previsão de quando será finalizada.
Há seis dias com as atividades paralisadas na maioria dos bancos, a categoria segue com o movimento, que em Salvador mantém 90% das agências da Caixa, Banco do Brasil e BNB com as portas fechadas. A paralisação já atinge também as cidades de Camaçari, Barreiras, Juazeiro e Alagoinhas.
Em todo o estado, são 481 agências fechadas. Em Salvador, o presidente do Sindicato dos Bancários, Euclides Fagundes, disse que em torno de 244 agências aderiram ao movimento. “Enquanto a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não apresentar uma contra proposta, continuaremos firmes no movimento”.
Conforme a assessoria de comunicação do Sindicato, todos os bancos da Avenida Sete de Setembro e Comércio seguem sem atendimento ao público.
Na pauta de reivindicação da categoria, constam reajuste salarial de 11% (correspondente à inflação mais aumento real), melhorias na PLR (Participação de Lucros Resultados) garantia de empregos, fim das metas e do assédio moral, fim das terceirizações, mais segurança, além de outros itens.
Segundo Fagundes, o assédio moral praticado dentro das agências vai desde a proibição do uso de barba a ameaças de demissões caso o funcionário não atinja a meta mensal de vendas de produtos do banco. Sem previsão de retorno às atividades, as agências bancárias públicas de Itapuã, Baixa dos Sapateiros, Ondina, Barra, Sete Portas e Costa Azul permanecem fechadas.
A Fenaban ignorou a maioria das cláusulas da pauta de reivindicação e ofereceu reajuste salarial de 4,29%, percentual equivalente à inflação do período. A proposta da Federação não agradou nem um pouco aos funcionários que continuam firme com a pauta de reivindicação e de braços cruzados.
fonte:Lider Fm
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