sábado, 6 de novembro de 2010
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BAHIA Falta pedreiros e carpinteiros no mercado
O setor da construção civil tem motivos de sobra para comemorar o crescimento nas vendas de imóveis em Salvador. Mas quando o aspecto é a mão-de-obra, especialmente de pedreiros e carpinteiros, a situação é preocupante. Salvador registra hoje déficit de mais de 50 mil trabalhadores de todos os níveis nos canteiros de obras, segundo estimativas do presidente do Sindicato da Construção Civil, Carlos Alberto Lima.
“O setor ficou paralisado por quase 30 anos. Nos últimos quatro anos, ele tem passado por processo de aquecimento muito intenso, o que provocou necessidade de mão-de-obra. Ocorreu que nós tivemos que recrutar as pessoas, e a capacidade de formação não acompanhou”, diz. Em apenas dois anos, destaca Lima, o contingente de trabalhadores formais nos canteiros de obras dobrou, pulando de 80 mil para mais de 160 mil pessoas.
Carlos José Almeida, dono da Masterformas, empresa de execução de estruturas especializada em carpintaria em construções, revela que hoje abre mão de diversas propostas de projetos por falta de funcionário qualificado para trabalhar. Atualmente, a empresa emprega 140 carpinteiros que estão atuando em cinco projetos. “Eu poderia estar com 10 a 15 projetos, mas para isso precisaria dobrar o número de trabalhadores. A gente rejeita cliente porque o mercado não tem profissionais qualificados, e o serviço de carpintaria exige qualificação adequada”, explica.
Dificuldade - Até mesmo o número de pessoas que chegam às portas das obras atualmente para trabalhar – mesmo com os anúncios de convocação – é muito inferior ao de cinco anos atrás. “Temos tido muita dificuldade em recrutar porque os profissionais que existem já estão atuando”, ressalta o gerente de engenharia da Construtora Queiroz Galvão, Alberto Sampaio. Leia mais no A Tarde
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