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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Violência: Menina de 12 anos esfaqueada até a morte

“Como vou aguentar minha filha ter morrido dessa forma?”. Essa foi a frase sofrida de Andréia Conceição Gomes, 34 anos, mãe da menina de 12 anos assassinada a facadas na madrugada de ontem. Jamile Gomes Guimarães dormia com o companheiro, Vanderson Costa Reis, de 21 anos, mais conhecido como Vandinho, quando o casal foi surpreendido por invasores. Eles foram levados para fora da residência e esfaqueados até a morte. O crime ocorreu na casa de número 35 da Rua Nova Canaã, na Estrada da Cocisa, próximo ao cemitério de Paripe. Os autores do crime, assim como a motivação, não foram identificados.




Com um relacionamento de um ano e seis meses, há pouco mais de um mês e 15 dias, Jamile e o namorado, Vanderson, foram morar na casa da irmã da jovem, J.G.S., 16 anos. Porém J.G.S. e o namorado André, que também costumava dormir no local, sobreviveram ao crime, pois não dormiram em casa nesse dia. “Eu dormi na casa do meu pai em IAPI e meu namorado tinha saído, mas se a gente tivesse ficado em casa, estávamos mortos também”, afirmou a irmã da vítima.



Segundo parentes das vítimas, Jamile não tinha envolvimentos ilícitos e frequentava as aulas no Colégio Mourão de Sá. Ex-usuário de cocaína, Vandinho prestava serviços como ajudante de pedreiro em uma construção civil. Ninguém soube informar se o casal sofria ameaças ou se possuía inimigos.



Agentes da 5ª Delegacia estiveram no local para colher depoimento de testemunhas, mas a vizinhança preferiu não falar sobre o assunto. Apesar de não saber se Vandinho ou a menina tinha envolvimento com drogas, a polícia acredita que o tráfico foi a motivação do duplo homicídio.



Com o retrato da filha nas mãos e grávida de 8 meses, a mãe contou sobre a relação conturbada da família e lamentou a morte trágica da menina. “Sou mãe de quatro filhos, com este que estou esperando. Jamile saiu de casa cedo, porque eu não aceitava esse namoro dela.



Ela gostava de dormir na rua e isso eu não queria. Dava vários conselhos, mas nenhum era acatado. Agora perdi minha filha dessa forma. Não sei o que vou fazer. Tenho certeza que vão me culpar”, lamentou a ambulante, sob lágrimas.



A residência onde ocorreu o crime permaneceu fechada durante toda a manhã de ontem. As marcas de sangue evidenciaram o local onde as vítimas foram encontradas com perfurações de facas em várias partes do corpo. A partir de amanhã, as investigações serão iniciadas pelos agentes do Serviço de Investigação (SI) da 5ª Delegacia. Os autores do crime, que ainda não foram identificados, fugiram sem deixar pistas.

FONTE: O POVO QUER SABER

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