Música gera maior parte das oportunidades na Bahia

- O burburinho das festas de Salvador sempre foi o ambiente preferido de Alex Braga, hoje com 30 anos. Antes mesmo de completar a maioridade, aos 16 anos, ele percebeu que a diversão podia lhe render algum dinheiro no final do mês: tornou-se comissário de vendas de um bloco de Carnaval. Tomou gosto pela coisa e, nos anos seguintes, passou de vendedor de loja de instrumentos musicais a promotor de eventos, mas não ficou satisfeito. “Me destaquei na área de vendas e chegou uma hora que tive que evoluir”, explica ele, dando uma pista de como surgiu a sua produtora musical, em 2000, batizada de A Praia. “Comecei a organizar eventos universitários, me envolvi com os diretórios acadêmicos de faculdades e, com 19 anos de idade, formalizei a empresa”, relembra ele, contando que viu a oportunidade de realizar o seu primeiro evento quando decidiu organizar a festa de encerramento de um campeonato de surf na Praia de Stella Mares. “Ganhei 10 vezes mais do que ganhava quando trabalhava no bloco”, calcula Alex, que seguiu rumo à profissionalização. A Tarde