Manifestantes na Câmara de Vereadores de Caém e faixa de protesto. Para eles, vereadores são inocentes
Atualizada em 28/9/2011 70h21
- As dependências da Câmara Municipal de Vereadores de Caém foram
tomadas, na sessão da segunda-feira, 26, por dezenas de populares,
familiares, eleitores e amigos dos vereadores presos - Jonas Pereira,
Ronaldo Alves e Lourivaldo Anjos -, custodiados há quase seis meses,
acusados de serem os mandantes do assassinato do ex-vereador João de
Quinho, ocorrido em dezembro de 2010.
De forma pacífica e carregando faixas,
cartazes e panfletos que reproduziam trechos dos depoimentos de três
acusados que já confessaram a autoria e a execução do crime, além de
declararem que os três vereadores não participaram do crime, os
manifestantes solicitaram espaço na sessão para ocupar a tribuna e falar
em nome do movimento e dos vereadores presos.
Escolhidos entre os manifestantes, o Pastor
Acelino, da Assembleia de Deus, o funcionário público municipal Jackson
Santos, e Ronivaldo Alves, irmão do vereador Ronaldo, falaram,
emocionados, do sofrimento das famílias e dos acusados, do sentimento de
revolta, de injustiça e principalmente da morosidade da justiça que,
segundo eles, mesmo com as novas provas, evidências e a prisão e
confissão dos verdadeiros mandantes e executores do crime, vem negando
os pedidos de liberdade dos vereadores.
Os oradores fizeram questão de lembrar-se
da trajetória politica dos vereadores, que, segundo eles, é
de idoneidade e do trabalho de cada um nas localidades que representam e
ressaltaram que os mesmos não representam perigo à sociedade e que têm
trabalho, residência fixa, o que dariam direito a aguardar em liberdade
até que a justiça começasse a ouvir as testemunhas, acusados e
envolvidos. E deixaram no ar a pergunta: “A quem interessa a prisão
desses três vereadores diante das novas provas?”
Os vereadores também se revezaram na
tribuna. Gildo de Jesus, Jonilton Matos e Fabio Queiroz lembraram a
atuação dos vereadores e da falta que eles fazem à Câmara e ao Município
e reafirmaram a certeza da inocência dos mesmos.
Um discursos emocionante e firme foi do
vereador Pablo Piauhy que disse sempre ter acreditado na inocência dos
vereadores presos. Por entender um pouco mais dos tramites da justiça,
já que o mesmo é acadêmico de direito, destacou alguns pontos dos
depoimentos dos acusados e as novas provas, evidências e confissões que
favorecem os vereadores. Piauhy lembrou também que até hoje os
vereadores não tiveram o direito de serem ouvidos em juízo e que nesses
quase 06 meses só foi realizada uma audiência e na mesma só foram
ouvidas apenas três testemunhas e de acusação.
Segundo Pablo, até mesmo o secretário de
Justiça do Estado não entende o porquê dos vereadores ainda continuarem
presos, o que inclusive já motivou uma moção de repúdio discutida e
aprovada pela Assembleia Legislativa da Bahia, diante dos visíveis erros
que são apresentados no inquérito.
Os manifestantes deixaram a câmara pedindo
justiça e que os vereadores possam voltar ao convívio da família e da
sociedade, pois estão pagando por um crime que não cometeram. Edivan Reis - DRT 4360-BA/O Povo Quer Saber
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quarta-feira, 28 de setembro de 2011
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» Caém: manifestantes pedem soltura de vereadores presos em Jacobina
Se eles foram presos,é pq existem provas contra eles,e se estão lá até hoje motivos a justça tem.Eu tenho certeza,q a justiça jamais iria prender nguem sem provas,apesar da justça Brasileira aconteçer pouco,aconteçeu,foi a fé dos familiares a amigos.Confiamos em Deus e sabemos q a justiça está no caminho certo e vai desvendar toso esse crime...
ResponderExcluirPra se defender,eles ficam inventando histórinhas,mais Deus é Fiel.
' a justiça foi feita e olha eles ai de novo... ' acredite è hora de vencer. se eles devece no caso hoje naô estariam ai solto de novo. ''
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