A aids nunca esteve tão próxima de seu fim como doença letal. O
Conselho Superior de Pesquisa Científica da Espanha (CSIC, na sigla em
espanhol) anunciou nesta quarta-feira uma vacina capaz de provocar uma
resposta imunológica contra o vírus HIV em 90% dos casos. A pesquisa,
que já está na fase clínica, sendo testada em humanos, mostrou que,
mesmo um ano após receber a vacina, 85% dos voluntários ainda mantinham a
imunidade.
"Se tudo der certo, o HIV representará, no futuro, o
que o vírus da herpes representa hoje: uma infecção menor que só atinge
pessoas com o sistema imunológico debilitado”, afirmou nesta
quarta-feira o pesquisador Mariano Esteban, do Centro Nacional de
Biotecnologia da Espanha, vinculado ao CSIC, responsável pelo
desenvolvimento da vacina.
A aids nunca esteve tão próxima de
seu fim como doença letal. O Conselho Superior de Pesquisa Científica da
Espanha (CSIC, na sigla em espanhol) anunciou nesta quarta-feira uma
vacina capaz de provocar uma resposta imunológica contra o vírus HIV em
90% dos casos. A pesquisa, que já está na fase clínica, sendo testada em
humanos, mostrou que, mesmo um ano após receber a vacina, 85% dos
voluntários ainda mantinham a imunidade.
"Se tudo der certo, o
HIV representará, no futuro, o que o vírus da herpes representa hoje:
uma infecção menor que só atinge pessoas com o sistema imunológico
debilitado”, afirmou nesta quarta-feira o pesquisador Mariano Esteban,
do Centro Nacional de Biotecnologia da Espanha, vinculado ao CSIC,
responsável pelo desenvolvimento da vacina.
Memória — Para
que a vacina seja realmente eficaz, é preciso que ela produza
linfócitos especiais com "memória", formados após o primeiro ataque do
vírus. Elas ficam no corpo por anos, à espreita de uma nova investida do
vírus.
Novamente, testes feitos um ano após a aplicação da
vacina mostraram que, em 85% dos voluntários, 50% das células de defesa
eram linfócitos T com memória.
No entanto, segundo Esteban, a
vacina não é capaz de eliminar totalmente o vírus HIV do organismo. "Mas
a imunidade celular que a vacina produz faz com que o vírus fique sob
controle", diz o pesquisador espanhol. "Se o vírus tentar entrar na
célula, o sistema imunológico desativará o vírus e destruirá a célula
infectada."
Até agora, a única vacina contra o HIV que chegou à
terceira fase de testes clínicos foi feita na Tailândia. As duas
primeiras fases testam a toxicidade do composto e sua eficácia, enquanto
a terceira e a quarta examinam a posologia do remédio. Como gerou uma
defesa de apenas 27%, não pôde ser utilizada na população.
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