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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Estudante é aprovado em 12 vestibulares para medicina


Lucas Ames estudou dois anos sem parar
24/1/2012 0h13 - Ao contrário da maioria dos vestibulandos, o maior desafio de Lucas Ames, 19 anos, não foi garantir a vaga, mas escolher a universidade diante de tantas opções. Ao total, o estudante de Santa Rosa (RS) passou em 12 faculdades de medicina no Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais. Três das aprovações foram em instituições públicas, na UFRGS, em Porto Alegre, na Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre e na Universidade Federal de Pelotas (UFPEL).
Entre os cursos particulares, a melhor posição alcançada foi na Ulbra, onde ficou em segundo lugar. Já entre as federais, a maior conquista foi a terceira colocação na UFRGS. Mesmo com todas as possibilidades, Lucas está confiante sobre sua decisão. "Acho que não vai ter nenhuma escolha errada", diz o estudante, que prefere ficar em Porto Alegre, onde passou em duas universidades.
Para atingir o resultado, foram dois anos de dedicação exclusiva aos livros. Em 2010, após a conclusão do Ensino Médio, o estudante se matriculou em um cursinho pré-vestibular de Porto Alegre. O futuro médico revela que não tem superstição na hora de realizar os testes, mas aposta no hábito de ler diversas vezes as questões para evitar equívocos. "Mesmo que eu já tenha terminado, fico revisando, sempre acho algum errinho", conta. Além de muita atenção, disciplina e organização foram fundamentais para garantir um bom desempenho. Durante o ano de 2011, ele dedicou cerca de 11 horas por dia à preparação para os testes.
De acordo com os pais de Lucas, a vontade de aprender é uma característica nata do jovem. O gosto pela leitura vem da infância: "Ele sempre conviveu com os livros, brincava com eles, depois lia muitos gibis e e todos os livros que ele queria ler a gente incentivava", conta a mãe, Maria Alice Ames. Ela relembra também que em vez de ordenar ao filho que se dedicasse à escola, precisava pedir para que não exagerasse no tempo reservado ao aprendizado. "Nunca tivemos problema com estudo, muito pelo contrário, tínhamos de pedir para ele parar um pouquinho", relembra. Leia mais no www.ibahia.com

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