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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Operação Detalhes: Verba de gabinete 1



por Samuel Celestino
O que fez o deputado Roberto Carlos, do PDT, senão seguir os procedimentos de há muito generalizados na Assembleia Legislativa? Os “malfeitos” geraram malfeitores de há muito. A regra era e é simples: a famosa verba de gabinete que cada parlamentar recebe tem a serventia que a imaginação alcançar: contratar funcionários, trabalhem ou não, rateá-la com o maior número de funcionários de tal maneira que, juntos, não cabem nos espaços dos gabinetes, gerando, por consequência, os “fantasmas”, ou concentrá-los em número menor. Quando assim acontece remunera-os com salários maiores. A verba é fixa. Contratando oito, o deputado Roberto Carlos conseguiu a divisão dos pães, mas, quem prefere um maior número, passa a sacolinha  recolhendo parte da remuneração, algumas vezes mais do que a metade, de quem foi “beneficiado” com o emprego. Depende da voracidade do parlamentar ou, como dizem, os gastos efetuados nas campanhas eleitorais. Porque a explicação é a mesma: ajudar na campanha do partido.

Quinta, 05 de Abril de 2012 - 09:23

Operação Detalhes: Verba de gabinete 2

por Samuel Celestino
A direção da Assembleia Legislativa tem conhecimento da forma e da prática. Quando questionada – isso quando havia questionamento - a resposta é, ou era, sistematicamente a mesma: esta verba é do parlamentar. Ele a usa conforme a sua necessidade. Roberto Carlos foi pinçado por uma dessas circunstâncias: ter nome de cantor, entender o procedimento como “detalhes” ou se assemelhar a um Tiririca do Nordeste. E o que farão os deputados agora que a Polícia Federal passou a agir? Demitir os funcionários em “excessos”? Lançar a sacolinha com a qual recolhem o dízimo na maré? Ou esperar, na suposição de que se forem prender todos os que praticam o malfeito cerca-se o Legislativo seguindo a ordem do velho samba “quem está fora não entra, quem está dentro não sai?”.

Quinta, 05 de Abril de 2012 - 09:22

Operação Detalhes: Verba de gabinete 3

por Samuel Celestino
A verba de gabinete foi criada em outras épocas. Isso quando os deputados estaduais reclamavam dos subsídios insuficientes. Para não serem aumentados e a majoração cair no ouvido do povo, desmoralizando-os, preferiram o recursos transverso. Não imagine que isso só acontece na Bahia como o precedente aludido pelo sábio velho Octávio Mangabeira. Também está em outros estados e na Câmara dos Deputados, onde explodiram alguns escândalos. Para ser contratado, não precisa de concurso, teste, nada, absolutamente nada a não ser amigo do deputado ou trabalhar como cabo eleitoral. Também não para por aí. Há os casos denominados “fogo cruzado”, cuja marca é o nepotismo. Não sei a quantas andam na AL-Ba porque ninguém diz nada. Como em silêncio ficaram todos enquanto a PF devassava o gabinete de Roberto Carlos recolhendo “detalhes tão bonitos do gabinete”.

Quinta, 05 de Abril de 2012 - 09:20

Operação Detalhes: Verba de gabinete 4

por Samuel Celestino
O “fogo cruzado” funciona com um gabinete contratando um parente de outro deputado que, por sua vez, responde com a generosa reciprocidade, procedendo de igual forma. Vai acabar a verba de gabinete? Não. Vão acabar as nomeações fantasmas? Provavelmente também não. Mas quando mandarem os fantasmas voltarem para seu posto de “trabalho” a Assembleia Legislativa da Bahia irá experimentar uma super-população de funcionários absolutamente desconhecidos. Vai necessitar de um novo anexo.
BAHIA NOTICIAS

2 comentários:

  1. anonimo disse este homem tem uma cara muito relaxada veja parece uma puuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu da cara mal lavada a te na tv vc ver relaxadooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo

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  2. E AGORA ROBERTO CARLOS
    QUEM TEM CARA PARA ROUBAR É VC
    SERÁ QUEM ROUBOU O DIZIMO DA IGREJA KKKKKKK

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