Com potencial para
envolver parlamentares e três governadores, a CPI do Cachoeira chega a
quase um mês de existência com a marca de comissão mais lenta dos
últimos 20 anos entre as destinadas a investigar corrupção.
Nunca antes, em seus primeiros 15 dias de trabalho (descontados fins de semana, feriados e recessos), uma comissão ouviu tão poucos envolvidos e demorou tanto para tomar seu primeiro depoimento público. Durante a semana a CPI foi alvo de acordo entre governo e oposição para restringir o alcance das investigações.
A primeira tomada de depoimento público, do empresário Carlinhos Cachoeira, está marcada para a próxima terça-feira (22). A previsão inicial era que ocorresse na semana passada, mas os advogados de Cachoeira conseguiram no Supremo suspender a sessão alegando que não haviam tido acesso ao processo. Mesmo que o empresário tivesse dado o depoimento, o cenário da CPI em relação a comissões anteriores não mudaria.
Ainda que sejam contabilizados os depoimentos secretos dos delegados responsáveis pelas operações Vegas e Monte Carlo, a produtividade do caso Cachoeira é muito menor que outras. Em média, no mesmo período, as outras CPIs já tinham realizado oito depoimentos.(Folha)
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