
Pela primeira vez na história política de Capim Grosso foi realizado um debate entre os postulantes a prefeito da cidade, realizado pela Rádio contorno FM. Iniciando Marcos Carneiro, que disse saber da responsabilidade que terá pela frente. Marcone disse ter pedido muito para que o debate acontecesse nesse momento da campanha. Cacau falou que a forma de se fazer política ao longo dos 27 anos foi errado e que é necessário buscar uma forma diferente de fazer política. Siivaldo disse que colocou o nome a disposição da população com vontade de servir ao povo da terra onde nasceu e foi criado, e deseja dar oportunidade a todos.

O primeiro bloco foi respondido perguntas feitas pela sociedade e do segundo ao sexto, perguntas de candidato para candidato e por ultimo as considerações finais. Sobre melhores para o funcionalismo publico, Sivaldo complementou que todos sabem que a prefeitura é a maior empregadora da região, folha de pagamento elevada pela gestão anterior, e isso impede que o município possa reajustar salários, “o município precisa arrecadar mais”. Marcos explicou que o que falta é planejamento e imparcialidade, “o prefeito cita que não tem recurso, mas a gente sabe que alguns funcionários recebem gratificações, horas extras e o sindicato passar a fiscalizar a folha de quem ta ganhando mais ou ganhando menos. Cacau falou que é necessário enxugar a maquina publica e funcionários que recebem gratificações, “qualificar os funcionários e direcionar”. Marcone salientou que precisa fazer gestão sendo importante abrir o verbo e falar que todos os gestores foram irresponsáveis com a maquina publica. Em relação aos recursos hídricos, Marcos lembrou da necessidade de parcerias com o estado e a federação e Sivaldo disse que o recurso é de todos, e o município tem que se preocupar racionar, tudo isso se faz começando na escola. Cacau informou que Isso não é detectado de agora, a prefeitura pode fazer uma política de uso da água, o desperdício é muito grande, pode fazer uso para outros fins, como criação de peixes e geração de emprego. Marcone disse que não pode chegar ao governo e dizer que a água esta perto e impedir que os outros recebam, buscar ao governo do estado projetos para a população economizar água e criar Conselho Municipal da Terra.

O debate ocorreu com tranqüilidade, apenas alguns ataques no campo pessoal, e a ex prefeitos da cidade. O comércio local foi bastante lembrado, além da cultura. Muito se falou sobre a municipalização do Hospital Nossa Senhora da Saúde. Marcos disse que a cidade tem um hospital falido que recebe 300 mil uma UPA que não funciona e se perde vida, “o prefeito vai municipalizar o hospital com a divida de oito milhões de reais, prioriza acordo político e não a vida do cidadão”, disse. Marcone pediu que prestassem a atenção que toda eleição vem a tona fecha ou não fecha, com convênios, na verdade é uma grande palhaçada, ninguém trata a questão do HNSS com seriedade, o dono não deveria ser mais dono há muito tempo, precisamos fazer um consórcio intermunicipal com São José e Quixabeira. Sivaldo disse que o hospital recebe 170 mil e não 300 e que se seu adversário provasse que o HNSS recebia 300 mil ele renunciaria, e que vai municipalizar sem assumir as dividas e que a UPA vai funcionar em poucos dias. Cacau disse que Sivaldo faltava com a verdade na saúde, não se faz raio –x , nem parto, é simples buscar e dividir a responsabilidade.

A educação também foi tema no debate, como a chegada da Univasf e o baixo índice do Ideb. Sobre mobilidade e acessibilidade vieram varias promessas de melhorias. No tema livre a gestão municipal e ataques a ex prefeitos foram os temas do poder de fogo dos candidatos.
RF Notícias
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