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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Wagner diz que Lídice é a candidata natural do PSB nas eleições de 2014


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ReproduçãoNum discurso contrário ao que o PT vem usando, de que o partido possui legitimidade para liderar o processo da sucessão estadual de 2014, o governador Jaques Wagner (PT) surpreendeu ao afirmar, em reunião com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que a senadora Lídice da Mata (PSB) seria a candidata natural do PSB, caso o partido decidisse lançar candidatura na Bahia. “Já foi prefeita da capital, é senadora e tem musculatura eleitoral”.
A declaração foi dada após o questionamento a respeito da possibilidade de a ministra do STJ, Eliana Calmon, sair candidata pelo PSB baiano.
Ainda, num claro recado ao aliado socialista, disse que o PT deve considerar a possibilidade de abrir mão da cabeça de chapa somente na eleição presidencial de 2018, a fim de agregar os interesses dos partidos aliados e manter unido o grupo que vem governando o país desde 2003. “Posso falar que em 2018 a gente vai inteirar 16 anos de governo, de um projeto político que tem aliados sem os quais a gente não teria andado e que tem o PT na condução, mas que não obrigatoriamente tem que ter o PT na condução”, disse o governador. “Isso é uma construção que se faz, mas que passa pelo segundo governo da presidente Dilma (Rousseff), e não por esse”, disse em entrevista ao Valor Econômico.
Wagner lembrou, no entanto, que as cobranças para que o PT abra mão da condução devem ser estendidas a todos os partidos. “O PSDB, na oposição, já abriu pra alguém? Não é próprio de quem está no poder ir abrindo só por generosidade. É próprio abrir por composição política, por entender que é mais importante manter um aliado do que construir um adversário”, reforçou o governador da Bahia. Uma das lideranças mais próximas da presidente, Wagner se disse contrário à estratégia – atribuída ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – de oferecer ao PMDB a cabeça da eleição para o governo de São Paulo para acomodar Campos como vice na chapa de Dilma. Leia mais no Tribuna

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