Morreu
na tarde desta terça-feira (19), no Hospital Geral Roberto Santos
(HGRS), em Salvador, Francisco Araújo Silva Júnior, de 23 anos. O jovem
serrinhense tinha obesidade mórbida e precisou ser transferido na noite
desta segunda-feira (18) para o HGRS após sofrer duas paradas cardíacas
em casa na tarde de sábado (16). A notícia da morte foi confirmada às
17h17m pela família.
Francisco pesava quase 300 quilos e estava internado em coma no Hospital Municipal de Serrinha (HMS). Ele era mantido no quarto de isolamento do hospital, com máscara de oxigênio, soro e sonda. Segundo a mãe Maria Aurizete, Francisco foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HGRS e o quadro de saúde dele se complicou no início da tarde.
Segundo os médicos, o estado de saúde do jovem era ainda pior porque ele ganhou mais peso. Francisco Júnior foi para o HGRS no dia 22 de novembro do ano passado. Ele saiu da UTI e foi transferido para um quarto do Hospital Roberto Santos no dia 3 de novembro.
De acordo com a assessoria de imprensa da unidade de saúde, o jovem já estava curado das infecções que apresentava quando deu entrada no hospital e, por isso, continuaria o tratamento contra obesidade em casa.
Além da obesidade, o jovem sofria da síndrome Prader-Willi, que gera
apetite excessivo. No dia 30 de novembro, Osmário Salles, chefe do setor
de endocrinologia do Hospital Geral Roberto Santos, disse que o jovem
teria que colocar um balão intragástrico antes de ser submetido a uma
cirurgia bariátrica, de redução de estômago. No entanto, por medo,
familiares do jovem se recusaram a colocar o balão e pediram o seu
retorno para casa.
A história - A mãe de Francisco, Maria Aurizete, conta que ele começou a engordar aos nove anos de idade. "Até aí era tudo normal. Ele começou a engordar como todas as crianças, mas aos 12 anos ele já era muito gordo, muito mais do que os colegas. Eu achei tudo isso estranho porque quando pequenino ele era muito magrinho, ninguém nem esperava vida nele. Ele não tinha força nem para puxar o leite", disse.
De acordo com a mãe, o jovem já ficou internado por cinco anos em Salvador. "Aos 16 anos ele fraturou a perna direita, fez cirurgia e depois disso ele parou de mexer a perna. Ele anda de cadeira de rodas, mas é muito difícil sair com ele porque onde eu moro a rua não é asfaltada, então eu não tenho como sair", revelou.
A mãe conta que não tinha condições financeiras para pagar o tratamento adequado para o filho. "Eu nunca abandonei ele. Eu não tenho dinheiro para poder arcar com esse tratamento. Eu vendo roupa que minha irmã faz. Eu recebo um auxílio porque minha outra filha tem problemas, ela tem depressão, mas eu não tenho dinheiro para comprar remédios e o município não dá", afirmou.
PCS
Francisco pesava quase 300 quilos e estava internado em coma no Hospital Municipal de Serrinha (HMS). Ele era mantido no quarto de isolamento do hospital, com máscara de oxigênio, soro e sonda. Segundo a mãe Maria Aurizete, Francisco foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HGRS e o quadro de saúde dele se complicou no início da tarde.
Segundo os médicos, o estado de saúde do jovem era ainda pior porque ele ganhou mais peso. Francisco Júnior foi para o HGRS no dia 22 de novembro do ano passado. Ele saiu da UTI e foi transferido para um quarto do Hospital Roberto Santos no dia 3 de novembro.
De acordo com a assessoria de imprensa da unidade de saúde, o jovem já estava curado das infecções que apresentava quando deu entrada no hospital e, por isso, continuaria o tratamento contra obesidade em casa.
A história - A mãe de Francisco, Maria Aurizete, conta que ele começou a engordar aos nove anos de idade. "Até aí era tudo normal. Ele começou a engordar como todas as crianças, mas aos 12 anos ele já era muito gordo, muito mais do que os colegas. Eu achei tudo isso estranho porque quando pequenino ele era muito magrinho, ninguém nem esperava vida nele. Ele não tinha força nem para puxar o leite", disse.
De acordo com a mãe, o jovem já ficou internado por cinco anos em Salvador. "Aos 16 anos ele fraturou a perna direita, fez cirurgia e depois disso ele parou de mexer a perna. Ele anda de cadeira de rodas, mas é muito difícil sair com ele porque onde eu moro a rua não é asfaltada, então eu não tenho como sair", revelou.
A mãe conta que não tinha condições financeiras para pagar o tratamento adequado para o filho. "Eu nunca abandonei ele. Eu não tenho dinheiro para poder arcar com esse tratamento. Eu vendo roupa que minha irmã faz. Eu recebo um auxílio porque minha outra filha tem problemas, ela tem depressão, mas eu não tenho dinheiro para comprar remédios e o município não dá", afirmou.
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