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domingo, 12 de maio de 2013

Vitória faz 7 no Bahia e coloca a mão no título de campeão baiano de 2013



Os torcedores de Bahia  e Vitória começam a ocupar a ArenaFonte Nova, para a primeira partida da final do Campeonato Baiano 2013.
O Vitória defende no clássico deste domingo uma sequência de dois anos e seis jogos sem derrotas para o Bahia. Mas no primeiro Ba-Vi pelas finais do Campeonato Baiano, o time rubro-negro vai tentar quebrar um tabu de 18 anos sem conseguir vencer seu tradicional rival por três partidas seguidas.
A última vez que o Vitória venceu o Bahia por três jogos consecutivos foi em 1995 na disputa do Campeonato Baiano daquele ano, quando o rubro-negro tinha uma equipe liderada pelos meias Adoílson e Ramon Menezes e Dão no ataque.
Uma surpresa
Um pedido de casamento foi feito antes do início do jogo. O noivo (Bruno) torce pelo Bahia, a noiva (Thamara) é Vitória e não sabia que seria pedida em casamento. A Itaipava dará a cerveja na festado casamento (isso, os noivos só ficaram sabendo pelos telões da Fonte Nova).
 Meia hora antes de começar a partida, a torcida do Vitória (com apenas 10% do estádio disponível), era um terço da do Bahia, mas fazia mais barulho.
O Vitória começou impondo seu ritmo de jogo e os gols foram saindo naturalmente: Gabriel, Dinei, Fabrício. 
A torcida Tricolor enlouquecia, xingava o time, vários torcedores foram embora ainda na metade do primeiro tempo. O pesadelo vivido na abertura da Arena Fonte Nova ameaçava voltar.
Mas no final do primeiro tempo Deola cometeu pênatil, bem cobrado por Fernandão. O Bahia recobrou o ânimo e passou a pressionar o Vitória, em busca do segundo gol. Mas o árbitro Marcelo de Lima (da Fifa) encerrou o primeiro tempo.
O segundo tempo
A partida recomeçou eletrizante. Logo no início, Diney, de cabeça, encobriu Marcelo Lomba e fez 4 a 1. Mas nem bem a torcida rubro-negra parou de comemorar, Fernandão diminuiu.
O jogo, então ficou nervoso. Os pontapés começaram a se suceder, dos dois lados. Primeiro com Renato Cajá, pelo Vitória, depois com Toró, pelo Bahia.
O Bahia atacava com mais perigo, jogando em 10 minutos o que não conseguira em todo o primeiro tempo. O Leão parecia ter sentido o segundo gol.
Aí Dinei resolveu. Recebeu a bola pela esquerda do ataque, cortou para dentro e chutou para fazer o o quinto gol do Vitória.
E Fahel perdeu a cabeça. Deu um pontapé. Foi expulso. Zé Roberto achou ruim, Recebeu amarelo.
Hora de a torcida rubro-negra cantar seu orgulho e amor pelo time. O canto ficou mais forte porque Maxi Biancucchi pregou o prego final no caixão tricolor: 6 a 2. Metade da torcida do Bahia foi embora. A debandada só não foi maior porque chovia forte.
Ainda faltando a partida no Barradão, a torcida do Vitória já cantava "É campeão!". 
Sem Fahel, a resistência do Bahia era fraca, o suficiente apenas para impedir um placar ainda mais favorável ao Leão.
E Joel Santana ainda teve que ouvir ser chamado de "sardinha". Os gritos, no entanto, foram abafados por Adriano, que de cabeça fez o terceiro.
O placar, no entanto, não estava concluído. No finalzinho, Dinei fez o sétimo do Vitória.
Tribuna da Bahia

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