
Prefeitos, vice-prefeitos e
vereadores de todo Brasil estão reunidos na capital federal participando da
XVII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. O evento, que este ano debate
a crise dos municípios e a conjuntura eleitoral, foi aberto oficialmente na
manhã desta terça-feira (13), com a presença de deputados, senadores e do
presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves.
O anúncio mais comemorado da
abertura foi feito pelo presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo
Alves. Ele assinou na presença dos prefeitos o documento que autoriza a
instalação, nesta quarta-feira, da Comissão Especial que analisará a proposta
do aumento de 2% no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
“Esta Marcha é o grito pela sobrevivência dos municípios”, disse ao afirmar
também que a ministra do Supremo Tribunal Federal, Carmen Lúcia, o revelou que
está na pauta do dia 28 de maio a apreciação da Lei de redistribuição dos
royalties do petróleo.

Em um
discurso muito aplaudido pelos participantes da XVII Marcha a Brasília em
Defesa dos Municípios, o presidente da Associação Mineira de Municípios
(AMM), Antônio Andrade, destacou o papel dos gestores municipais para o
desenvolvimento do país e criticou a falta de representantes do governo federal
no evento. “Hoje o dinheiro fica em Brasília, e os problemas nos Municípios.
Essa é a grande verdade. E esse é o retrato da federação brasileira”, disse.
“Estamos
aqui hoje em uma grande Marcha. E em um momento delicado como esse, com a
economia mostrando dificuldades, com os prefeitos em um aperto histórico nunca
visto nesse país, na abertura solene desse evento, era para ter uma meia dúzia
de ministros aqui, e a presidência da República. Não é possível tratar o
movimento municipalista dessa forma, com tanto descaso”, lamentou. Ele
lembrou o papel que o prefeito tem em seu Município e as dificuldades que
enfrenta pela impossibilidade que vive em decorrência da falta de recursos.
“Nós sabemos do tamanho do problema, das incompreensões, das dificuldades que
nós enfrentamos no dia a dia. O povo brasileiro foi às ruas reclamar dos
serviços públicos. E quem é que cuida da Saúde, da Educação da limpeza da rua,
do buraco da rua, dos ônibus. São os prefeitos. E de lá para cá pouco ou nada
mudou nesse quadro”, ressaltou.
Por : Assessoria de Comunicação da PMVP/UPB/CNM
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