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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Gêmeos siameses de 5 anos, filhos de casal da Bahia, são separados em hospital de Goiânia


Natural de Riacho de Santana, cidade do interior da Bahia, a mãe dos siameses, Eliana Ledo Rocha Brandão foi a Goiânia um mês antes do nascimento dos filhos.

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Foto: Eliana Brandão/Arquivo Pessoal
O gêmeos siameses Arthur e Heitor, de 5 anos, se recuperam da cirurgia de separação realizada no Hospital Materno Infantil, em Goiânia. O procedimento durou cerca de 15 horas e terminou na madrugada desta quarta-feira (25). Segundo os médicos, as próximas 48 horas são decisivas para a recuperação dos meninos.
A assessoria de imprensa do hospital informou nesta manhã que os meninos estão internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Segundo o boletim médico, o estado de saúde dos garotos é grave e eles respiram com a ajuda de aparelhos.
O tempo previsto para a cirurgia era de 12 horas, mas devido à complexidade do caso, foi estendido. Os médicos informaram que a operação transcorreu dentro do esperado. Inclusive, eles tiveram uma boa notícia, pois, diferentemente do que acreditavam, cada um dos gêmeos têm um intestino, uma bexiga e uma vesícula.
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Cirurgia de separação dos siameses durou 15 horas.

Os gêmeos eram unidos pelo tórax, abdômen e bacia, compartilhando o fígado e genitália. Eles tinham três pernas, mas, com a cirurgia, cada irmão passou a ter um membro. Da terceira perna foram retirados pele e fêmur, que ajudarão na recuperação individual dos garotos.

Caso – Natural de Riacho de Santana, cidade do interior da Bahia, a mãe dos siameses, Eliana Ledo Rocha Brandão foi a Goiânia um mês antes do nascimento dos filhos para que eles tivessem acompanhamento desde o parto, em maio de 2009. Após o nascimento, ela voltou para aterra natal por um período e, desde 2010, mora em Goiânia com os siameses. O marido e a filha mais velha, de 7 anos, continuam no Nordeste.
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Rodrigo Cabral | Sec. de Saúde de Goiás
Eliana afirma que, apesar das restrições físicas, os filhos não possuem nenhum problema cognitivo. Inclusive, ela os alfabetizou: “Eles já sabem ler e escrever, aliás, são avançados para a idade deles”.
Com personalidades “totalmente diferentes”, os gêmeos sonhavam com a cirurgia, segundo a mãe. “Eles querem se separar, não querem desistir porque sabem que vão ter liberdade, uma independência maior, poder ir sem precisar da permissão do outro”, disse a mãe antes do procedimento.

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