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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Governo cancela 43 mil auxílios-doença; 84% já deveriam estar trabalhando

Oito em cada dez brasileiros que recebem auxílio-doença já deveriam ter voltado ao trabalho. O governo federal cancelou 43 mil benefícios irregulares em apenas sete meses. A revisão descobriu casos absurdos – como mulher recebendo benefício cinco anos depois do parto. E o benefício foi dado porque a mulher alegou que não poderia trabalhar grávida com pressão alta. Apenas este mês mais de cem mil pessoas foram convocadas para passar por reavaliações. E até agora, com o pente-fino o governo deixou de repassar R$ 715 milhões por ano.

Eles recebiam auxílio-doença há pelo menos dois anos e, nesse prazo, não passaram por qualquer perícia. Mais de 37 mil brasileiros voltaram a ser avaliados por médicos da Previdência que concluíram: 84% já poderiam ter voltado ao trabalho. Estavam recebendo o benefício sem necessidade. Além deles, outras 11,5 mil pessoas que foram convocadas para participar da revisão, mas não apareceram, também tiveram o benefício cancelado. Resultado: desde julho do ano passado, quando começou a fazer o pente-fino, o governo federal deixou de pagar 43 mil benefícios em todo o país. Uma economia de R$ 715 milhões por ano.

Dos benefícios cancelados até agora, a maioria estava sendo paga para pessoas com até 35 anos. E alguns casos chamam a atenção, como o de mulheres que tiveram hipertensão durante gravidez. Quando isso acontece, normalmente a mulher para de trabalhar e passa a receber o auxílio-doença, que é pago quase sempre até o momento do parto, ou um pouco depois. Mas agora o governo encontrou casos de mulheres que continuaram recebendo o benefício por anos, algumas delas por mais de cinco anos. globo.com

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